Que estratégia adoptar para fazer com que um universitário tome consciência do seu próprio poder? Talvez pegá-lo pelos ombros e sacudi-lo? Talvez promover um discurso inflamado? Ou, talvez, apelar ao sentimentalismo? Quem sabe se a melhor estratégia seria dar-lhe um safanão enquanto é-lhe feito uma dissertação sobre poesia.
Se vida de um universitário é estressante e cansativo, vida de universitário-trabalhador não tem comparação. Só assim se justifica a quase apatia dos universitários em questões que um simples finca-pé resolveria. É contraditório que aquele que mais se esforça para pagar seus estudos, seja aquele que menos se manifesta quando seus direitos parecem estar a serem lesados.
Conversas de corredor tem os efeitos que nós já conhecemos: efeito nulo. Povo de espírito passivo (há quem lhe chama de outra coisa), o crioulo aceita os mandos e desmandos sempre resmungando baixinho (ou transferindo a violência para dentro de casa). Mas revoltar-se, exigir a uma só voz? Disso a História não reza muitos casos. A princípio esperneia um pouco para rapidamente se resignar sob o facto consumado.
O universitário faz parte duma comunidade que demonstra necessitar de liderança. Mas quem se candidata a liderar um grupo que chega à noite depois de um dia cansativo sem energia nem vontade de reivindicar? Sem uma força credível e forte duma Associação de Estudantes a dar cara e corpo às reivindicações, quem avançar para liderar poderá logo ser tachado de trivid. Pior do que ser rotulado de trivid é não ter o apoio daqueles por quem se dá a voz.
Toda e qualquer instituição universitária deverá ter uma Associação de Estudante. Faz parte da credibilidade da própria Universidade. Uma Universidade deve ser um centro de conhecimentos, aonde se formam os futuros quadros de um país. Se os universitários não conseguem se organizar para se representarem, como esperar que farão um melhor trabalho quando estiverem à frente dos destinos do país?
Nisso, pergunta-se, que faz a Associação de Estudantes da Lusófona? Estará ela viva? Se está, que projectos tem ela? E se os têm, que os divulgue. Deixa-nos saber deles, envolvam-nos a todos. Porque nós ainda acreditamos que esteja-se a trabalhar para a Associação de Estudantes, mas não queremos que se encontrem na ingrata posição de estar a agir e a não receberem os créditos por causa da falta de comunicação.
Aproxima-se o fim do segundo ano lectivo da Universidade Lusófona e a sua Associação de Estudantes não está legalizada. Isso é grave, mas será que as responsabilidades deverão ser assacadas somente à direcção da Associação de Estudantes? Em grande parte sim, mas os próprios universitários são co-responsáveis, pois não pedem contas aos dirigentes (que avançaram de livre vontade) e não participam das reuniões. E, nesse banho-maria, após mais um ano lectivo nem se formalizou a Associação de Estudantes, nem foi eleito um novo corpo dirigente.
Esperemos que a nova vaga de universitários que virão para o próximo ano consiga reforçar (trazer) o espírito universitário que tanto essa Instituição necessita. Para além de outras qualidades, o universitário é (deve ser) reivindicativo. Lutar para a melhoria das condições dos estudantes é lutar para a melhoria das condições da própria Universidade. Por isso a Associação de Estudantes deverá ser vista como parceira na elevação da qualidade (em todos os sentidos) da Universidade pela Reitoria e receber dela todo o apoio institucional para a sua formalização.
Se vida de um universitário é estressante e cansativo, vida de universitário-trabalhador não tem comparação. Só assim se justifica a quase apatia dos universitários em questões que um simples finca-pé resolveria. É contraditório que aquele que mais se esforça para pagar seus estudos, seja aquele que menos se manifesta quando seus direitos parecem estar a serem lesados.
Conversas de corredor tem os efeitos que nós já conhecemos: efeito nulo. Povo de espírito passivo (há quem lhe chama de outra coisa), o crioulo aceita os mandos e desmandos sempre resmungando baixinho (ou transferindo a violência para dentro de casa). Mas revoltar-se, exigir a uma só voz? Disso a História não reza muitos casos. A princípio esperneia um pouco para rapidamente se resignar sob o facto consumado.
O universitário faz parte duma comunidade que demonstra necessitar de liderança. Mas quem se candidata a liderar um grupo que chega à noite depois de um dia cansativo sem energia nem vontade de reivindicar? Sem uma força credível e forte duma Associação de Estudantes a dar cara e corpo às reivindicações, quem avançar para liderar poderá logo ser tachado de trivid. Pior do que ser rotulado de trivid é não ter o apoio daqueles por quem se dá a voz.
Toda e qualquer instituição universitária deverá ter uma Associação de Estudante. Faz parte da credibilidade da própria Universidade. Uma Universidade deve ser um centro de conhecimentos, aonde se formam os futuros quadros de um país. Se os universitários não conseguem se organizar para se representarem, como esperar que farão um melhor trabalho quando estiverem à frente dos destinos do país?
Nisso, pergunta-se, que faz a Associação de Estudantes da Lusófona? Estará ela viva? Se está, que projectos tem ela? E se os têm, que os divulgue. Deixa-nos saber deles, envolvam-nos a todos. Porque nós ainda acreditamos que esteja-se a trabalhar para a Associação de Estudantes, mas não queremos que se encontrem na ingrata posição de estar a agir e a não receberem os créditos por causa da falta de comunicação.
Aproxima-se o fim do segundo ano lectivo da Universidade Lusófona e a sua Associação de Estudantes não está legalizada. Isso é grave, mas será que as responsabilidades deverão ser assacadas somente à direcção da Associação de Estudantes? Em grande parte sim, mas os próprios universitários são co-responsáveis, pois não pedem contas aos dirigentes (que avançaram de livre vontade) e não participam das reuniões. E, nesse banho-maria, após mais um ano lectivo nem se formalizou a Associação de Estudantes, nem foi eleito um novo corpo dirigente.
Esperemos que a nova vaga de universitários que virão para o próximo ano consiga reforçar (trazer) o espírito universitário que tanto essa Instituição necessita. Para além de outras qualidades, o universitário é (deve ser) reivindicativo. Lutar para a melhoria das condições dos estudantes é lutar para a melhoria das condições da própria Universidade. Por isso a Associação de Estudantes deverá ser vista como parceira na elevação da qualidade (em todos os sentidos) da Universidade pela Reitoria e receber dela todo o apoio institucional para a sua formalização.
Por: daivarela
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