Os bons terão sempre lugar no jornalismo

Antigo director da Televisão de Cabo Verde, Daniel Medina é Professor Doutor da Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV), no curso de Ciências da Comunicação. Jornalista, cronista de rádio e jornal, comentador da televisão, Medina é um comunicador nato. Nha Terra Online foi conhecer o autor de Pela Geografia do Prazer que se prepara para lançar novo livro no mercado e saber a sua opinião sobre o jornalismo caboverdiano, a sua vida de docente, entre outras questões.

Banalização da Profissão de Jornalismo em Cabo Verde

Em vários artigos nossos publicados em Cabo Verde temos vindo a alertar o Governo e aos cidadãos, pela degradação galopante do nosso “jornalismo”. Colocamos aqui a palavra jornalismo entre aspas, porque em nosso entender não existe o jornalismo cabo-verdiano.

Diversidade de Cursos na Comunicação

Uma das causas apontadas para menos vestibulandos interessados em Jornalismo é o número de opções relacionadas à comunicação. Muitos com vocação para cinema e fotografia, por exemplo, acabavam no curso por falta de opção. Existem alguns cursos de graduação e de tecnologia que podem estar por trás do fenômeno.

Como fazer um Resumo

O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente selectiva, as informações básicas de um texto pré-existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância.

Bibliotecas Virtuais

grande referência na área de bibliotecas virtuais, com os sites mais importantes para informação e comunicação sobre ciência e tecnologia

quinta-feira, dezembro 31, 2009

Conceitos de Economia - III

Custo de oportunidade
O custo de oportunidade é um termo usado na economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente económico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das possibilidades NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos, pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".
Exemplo
Um exemplo clássico da literatura económica: imagine uma fábrica de cadeiras que produzia 10 cadeiras por mês num mercado que absorvia totalmente esta produção. Diante de uma oportunidade de negócios, esta fábrica resolveu iniciar uma produção de um novo produto: mesas. Porém, ao alocar recursos para tal, descobriu que terá de deixar de produzir 2 cadeiras para alimentar a demanda de 2 mesas. O custo de oportunidade está no valor perdido da venda das 2 cadeiras que deixaram de ser fabricadas.
Se uma cidade decide construir um hospital num terreno vazio de propriedade estatal ou pública, o custo de oportunidade é representado pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno e com o capital investido. Rejeita-se por exemplo a possibilidade de construir um centro desportivo, ou um estacionamento, ou ainda a venda do terreno para amortizar parte das dívidas da cidade, e assim por diante.
As punições previstas para as autoridades que desrespeitem a Lei Autorizativa, no que se refere a aplicabilidade do custo de oportunidade, varia de país para país.

Diferenças entre custo económico e custo contável
A diferença fundamental entre ambos, está no fato do custo económico ser mais usado entre os entes públicos e o contável de um modo geral para as Pessoas Físicas ou Jurídicas.
Avaliar o custo de oportunidade é fundamental em qualquer operação económica, ainda mais quando não estão explícitos valores financeiros (como os preços), o que pode levar a uma ilusão de que se obtiveram benefícios sem qualquer custo.

Valor de uso
Marx, em O capital, conceitua valor de uso de acordo com sua utilidade: "É a utilidade de uma coisa que lhe dá um valor de uso, mas essa não surge no ar. É determinada pelas qualidades físicas da mercadoria e não existe sem isso". Diferentemente do valor de troca, pode-se dizer que o valor de uso tem uma relação qualitativa, enquanto o valor de troca tem relação quantitativa.

Valor de troca
O valor de troca é medido pelo tempo de trabalho socialmente necessário, ou seja, o tempo padrão, para produzir uma mercadoria, o que possibilitará a troca por exemplo, de uma mesa por um travesseiro (diferentes quanto ao seu valor de uso) desde que o tempo de trabalho social desses produtos tenha sido o mesmo (equivalentes quanto ao seu valor de troca). Nos processos de troca de mercadorias, podemos observar produtos qualitativamente distintos, ou seja, com utilidades diferentes, sendo trocados; o valor de troca normalmente não é percebido.
Marx dizia que um bem possui dois tipos de valores: valor de uso e valor de troca. O valor de uso é medido pelo trabalho concreto, ou seja, do trabalho que depende da habilidade humana. Já o valor de troca da mercadoria está relacionada a quantidade de tempo que o trabalhador gasta para produzi-la.

Fronteira de Possibilidades de Produção
Para satisfazer as necessidades humanas são precisos bens, bens esses que dificilmente se encontram já disponíveis. Precisam de ser produzidos, alterados de modo a terem valor para as pessoas. A produção faz-se a partir de recursos e factores produtivos como terra (ou recursos naturais, que inclui a terra arável, os minérios, a água, a energia, etc.), trabalho (toda a actividade humana para a produção), capital (que é constituído pelos instrumentos duráveis, como máquinas, fabricas, estradas, etc.) e conhecimentos técnicos. Devido aos recursos limitados uma sociedade tem que escolher as quantidades de bens e serviços a produzir, mais comboios e menos automóveis, mais café e menos chá, etc. As possibilidades de escolha são imensas mas para simplificar vamos admitir que uma sociedade apenas pode produzir dois tipos de bens, café e sapatos. Aplicando todos os recursos na produção destes dois bens podemos obter várias combinações possíveis. Poderíamos aplicar todos os recursos na produção de sapatos, mas ficaríamos sem recursos para produzir café ou vice-versa, não é normal que uma sociedade gaste todos os seus recursos num só bem sem produzir nada do outro. A situação mais normal e racional é aquela em que ambos são produzidos. Para podermos analisar todas as situações possíveis recorremos a um gráfico muito importante em Economia: a fronteira de possibilidade de produção que representa o lugar geométrico dos pontos de produção máxima de café e sapatos, dado um certo montante de recursos disponíveis.
A curva de possibilidade de produção ilustra graficamente como a escassez de factores de produção criam um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade.
Ela representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. A concavidade da curva indica que, dadas as quantidades dos recursos, se a sociedade quiser aumentar sucessivamente a produção de um bem, maior será a taxa de sacrifício (o custo de oportunidade) associada a tal intenção (isso em termos da produção do outro bem).

Os Diferentes Tipos de Bens
Quando pensamos sobre os vários tipos de bens na economia, torna-se útil agrupá-los de acordo com duas características, O bem é excluível? O bem é rival?
Exclusividade (As pessoas podem ser excluídas do uso do bem; As leis reconhecem os direitos de propriedade.)
Rivalidade (O uso do bem por uma pessoa impede outra de usá-lo).

Quatro Tipos de Bens
Bens privados - São bens excluíveis e rivais (roupas, sorvetes);
Bens públicos - São bens não excluíveis e nem rivais (defesa nacional, conhecimento);
Recursos comuns - São bens rivais mas não excluíveis (peixes no mar, meio ambiente);Monopólio natural - São bens excluíveis mas não rivais (corpo de bombeiros, TV a cabo).

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Conceitos de Economia - II

Lei da utilidade marginal
A Lei da utilidade marginal expressa que em uma relação económica a utilidade marginal decresce à medida que se consome mais uma unidade. A utilidade total de um bem cresce quando se consome maiores quantidades dele, mas seu incremento da utilidade marginal é cada vez menor.
O consumidor tem satisfação com um bem, mas a unidade seguinte já não lhe proporciona tanto prazer como a anterior.
O chamado paradoxo da água e do diamante ilustra a importância do conceito de utilidade marginal. Por que a água, mais necessária é tão barata, e o diamante, supérfluo, tem preço tão elevado? Ocorre que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (é abundante), enquanto o diamante, por ser escasso, tem grande utilidade marginal.

Lei da oferta e da procura
Em economia, a Lei da Oferta e Procura , também chamada de Lei da Oferta e da Demanda é a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto - isto é, a procura - e a quantidade que é oferecida, a oferta. A partir dela, é possível descrever o comportamento preponderante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço.
A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações de preço.
Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.
Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:
Os desejos e necessidades das pessoas;
O poder de compra;
A disponibilidade dos serviços - concorrência;
A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível tecnológico desejado.
Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a frequência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.

Problema económico
O problema económico é uma das teorias económicas fundamentais na operação de qualquer economia. Ele propõe que existe uma escassez, que os recursos finitos disponíveis são insuficientes para satisfazer todos os desejos humanos. O problema então se transforma em como determinar que será produzido e como os factores de produção (como capital e trabalho) deverão ser alocados. A economia gira em torno de métodos e possibilidades de resolver o problema económico.
O problema económico é explicado de forma mais simples pela pergunta "Como satisfazemos desejos ilimitados com recursos limitados?" A premissa do modelo do problema económico é que os desejos humanos são constantes e infinitos devido à demanda em constante mudança (muitas vezes relacionada a mudanças demográficas) da população. No entanto, os recursos para satisfazer os desejos humanos são sempre limitados pela quantidade de recursos naturais ou humanos disponíveis. O problema económico, e os métodos para resolvê-lo, giram em torno da ideia da escolha em dar prioridades a que desejos serão satisfeitos.

Conceitos no problema económico
Desejo
Enquanto as necessidades básicas para a sobrevivência humana (comida, água, abrigo, saúde e educação) são importantes no funcionamento da economia, os desejos humanos são a força que dá forma à demanda por bens e serviços. Para restringir o problema económico, economistas devem classificar a natureza e os diferentes desejos dos consumidores, assim como a prioridade e organizar a produção para satisfazer o maior número de desejos possíveis.
Uma das suposições feitas na economia e pelos métodos que tentam resolver o problema económico é que humanos são de maneira geral gananciosos, e assim o mercado deve produzir o máximo possível para satisfazê-los. Esses desejos são frequentemente classificados em desejos individuais (que dependem das preferências e da paridade de poder de compra do indivíduo) e desejos colectivos (aqueles de comunidades inteiras). Coisas como comida e roupas podem ser classificadas tanto como desejos quanto como necessidades, dependendo do tipo do bem e com que frequência é consumido.
Escolha
O problema económico revolve fundamentalmente em torno da ideia de escolha. Devido à escassez dos recursos disponíveis, as empresas devem determinar o que produzir primeiro para satisfazer à demanda. Os consumidores são obviamente a maior influência nessa escolha, uma vez que os bens que desejam devem se encaixar nos seus orçamentos e paridade do poder de compra.

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Conceitos de Economia - I

Microeconomia
A Microeconomia é definida como um problema de alocação de recursos escassos em relação a uma série possível de fins. Os desdobramentos lógicos desse problema levam ao estudo do comportamento económico individual de consumidores, e firmas bem como a distribuição da produção e rendimento entre eles. A Microeconomia é considerada a base da moderna teoria económica, estudando suas relações fundamentais.
As famílias são consideradas fornecedores de trabalho e capital, e demandantes de bens de consumo. As firmas são consideradas demandantes de trabalho e factores de produção e fornecedoras de produtos.
Os consumidores maximizam a utilidade a partir de um orçamento determinado. As firmas maximizam lucro a partir de custos e receitas possíveis.
A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos dos quais dispõe determinados indivíduos organizados numa sociedade.
A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos factores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em:
Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda.
Teoria da Firma: Estuda a estrutura económica de organizações cujo objectivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram factores de produção e vendem o produto desses factores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta.
Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de factores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos factores de produção e suas consequências no produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para determinar o volume óptimo de oferta.
A Microeconomia explica também as práticas de mercado, sendo estas divididas em: Monopólio, Monopsonio, Oligopólio, Oligopsonio, Concorrência Perfeita e Concorrência Monopolística.

Macroeconomia
Macroeconomia (do grego: μακρύ-ς /ma΄kri-s/ grande, amplo, largo e οικονομία /ikono΄mia/ lei ou administração do lar) é uma das divisões da ciência económica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia. Os estudos macroeconómicos tiveram seu início a partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, sendo a primeira grande obra literária macroeconómica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda do economista britânico John Maynard Keynes.
A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconómicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objectivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável.
Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema económico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos.


A estrutura macroeconómica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: analisa os agentes económicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.

Agregados Macroeconómicos
Os principais agregados macroeconómicos são produto, renda e despesa.
Produto - é a produção total de bens e serviços finais que são produzidos por uma sociedade num determinado período.
Renda - renda pessoal ou consumo das famílias - somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos factores de produção como retribuição pela utilização de seus serviços na actividade produtiva. Ex: salário, alugueis, juros, lucros.
Renda pessoal disponível (RPD) é a renda com que as famílias contam para poderem consumir.
Despesa - é o total dos gastos efectuados pelos agentes económicos na aquisição de bens e serviços produzidos pela sociedade.Investimento - refere-se às despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia. Ex. construção de uma hidroeléctrica, a construção ou ampliação de uma fábrica, a aquisição de novas máquinas e equipamentos por uma firma, etc.



Estruturas de mercado
Um mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto, isto é, entre a oferta e a procura desse bem. Correntemente, o termo é também utilizado para analisar a formação dos preços dos vários produtos objecto de troca. Consideram-se habitualmente, partindo do critério da atomicidade (respeitante ao número de vendedores e de compradores presentes no mercado), nove possíveis formas (ou estruturas) de mercado: concorrência, oligopólio, monopólio, oligopsónio, oligopólio bilateral, monopólio condicionado, monopsónio, monopsónio condicionado e monopólio bilateral.
Focaremos de seguida, resumidamente, as quatro estruturas mais importantes:

1. Concorrência perfeita é, acima de tudo, uma estrutura caracterizada pela existência de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado (são aquilo a que se chama price-takers). Outras características importantes são a inexistência da possibilidade de se diferenciar (real ou ficticiamente) o produto (que é, portanto, homogéneo), a livre entrada e saída de empresas do mercado (indispensável aos ajustamentos de longo prazo conducentes ao lucro nulo), a perfeita mobilidade dos factores de produção a longo prazo, a ausência de influências governamentais e o perfeito conhecimento, por parte de todos os intervenientes, das condições do mercado. O mercado de concorrência é, na sua essência, totalmente aberto. Ex: mercado de hortifrutigranjeiros.


2. Num mercado monopolista, por seu lado, existem muitos compradores, mas apenas um vendedor do produto (que não apresenta sucedâneos próximos). É um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. Há várias causas conducentes ao aparecimento de um monopólio: a posse exclusiva de matérias-primas, autorizações governamentais para produzir, exclusividade da tecnologia de produção (que será ainda mais restritiva se estiver protegida por patentes), imposições governamentais quanto à dimensão do mercado (condicionamentos da dimensão da indústria) ou questões relacionadas com economias de escala (que geralmente levam à existência de monopólios naturais). Ex: controle de matérias-primas básicas, correios.

3. No oligopólio, existem poucas empresas e poucos consumidores. Há interacção entre as empresas: as acções de umas são afectadas pelas (re)acções de outras, que por sua vez são afectadas pelas acções das primeiras. De facto, a característica central do oligopólio é a de que cada empresa toma em consideração o comportamento de todas as outras, ao tomar as suas decisões quanto ao preço a praticar e ao volume da produção. Logo, na determinação do equilíbrio tem um interesse fulcral a estabilidade da actuação das empresas, isto é, o estado verificado quando terminam as reacções de todas elas.No estudo do oligopólio, considera-se em muitos casos a situação particular de duopólio (oferta formada por duas empresas). Ex: montadoras de veículos, indústrias de cimento.


4. Num mercado de concorrência monopolística, existe (tal como em concorrência pura) um elevado número de empresas, cada uma das quais a produzir um produto que é um substituto imperfeito dos das outras empresas. Esta estrutura está situada entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas introduz dados novos, como a possibilidade de diferenciação do produto e a alteração dos gostos pela publicidade. É um mercado em que também existe a possibilidade de entrada e saída de empresas. Ex: grifes de roupas, ténis, refrigerante etc...


daivarela

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Inlgês é fácil!


Para os que não aprenderam muito nas poucas aulas de Inglês, aqui ficam algumas dicas:

- There are some tickets on the shelf: "Há alguns talões lá na Shell".
- Shut the door, please: "Chute a dor, por favor".
- Do you speak Portuguese? - Of course!: Você fala português? - Fiz curso!
- I am sorry: Eu estou sorrindo.
- Are you hungry?: Você é húngaro?

A TV forma, informa ou deforma?


Vejam só o que os vestibulandos de 94 foram capazes de escrever na prova de redação, dado o tema "A TV forma, informa ou deforma?" A seleção foi feita pelo professor José Roberto Mathias.

- A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação.

- A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação.

- A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...

- A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como tambem as vista...

- A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças...

- Sempre ou quase sempre a TV está mais perto de nosco... fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro...

- A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral.

- A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção.

- A TV é o oxigênio que forma nossas idéias.

- ... por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens...

- A TV ezerce poder, levando informaçoes diárias e porque não dizer horárias.

- Nós estamos nos diluindo a cada dia e nao se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso...

- A televisão leva fatos a trilhares de pessoas...

- A TV acomoda aos teles inspectadores...

- A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas...

- A televisão pode ser definida como uma faca de trez gumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar...


Fonte: www.humornaciencia.com.br

UniCV promove exposição sobre Charles Darwin




Integrado nas comemorações do Ano de Darwin, a UniCV organiza uma exposição sobre o naturalista inglês Charles Darwin, que passou por Cabo Verde, na Mediateca do BCA. A exposição estará aberta a partir de hoje, 16 de Dezembro e ficará patente ao público durante uma semana.

Importante e recomenda-se.

RTC comemora 35 anos da tomada da Rádio Barlavento e ULCV congratula-se com assinatura de protocolo



9 de Dezembro de 1974, 9 de Dezembro de 2009: quinze anos se passaram sobre a tomada da Rádio Barlavento. A data foi comemorada em grande com uma mesa redonda realizada no Centro Cultural do Mindelo sob o tema “Os desafios da rádio pública na era digital”. Foi muito interessante ver gerações diferentes de jornalistas e demais profissionais da rádio e da televisão reunidos no Auditório do Centro Cultural do Mindelo para exporem suas ideias e a incentivarem os presentes a participar de um debate que se figurava no mínimo interessante. A destacar, as presenças dos jornalistas Carlos Santos, Director da RCV, Carlos Lima, Staff da RCV em São Vicente e Carlos Gonçalves, Director da Rádio Comercial e do actual Presidente do Concelho da Administração da RTC. Rito Afonso fez as honras da casa e o jornalista José Leite moderou inteligentemente o debate.

Das várias histórias de aventuras da rádio em São Vicente, recorda-se que até 1974 não havia jornalistas e o serviço de rádio era prestado por alunos do Liceu, professores e ilustres cidadãos. Hoje a RTC, órgão que gere a RCV e a TCV, criado a 12 de Março de 1997, conta com 246 trabalhadores, estando 68% na cidade da Praia, 17% na cidade do Mindelo e o restante espalhado entre Sal, Fogo e Assomada. Dos 246 trabalhadores existentes, 74 são jornalistas, em que 69% trabalha na Praia, 19% em S. Vicente, 5% no Sal 4% no Fogo e 3% na Assomada.

Longe fica a ideia da RTC ser uma empresa lucrativa. Com receitas que chegam aos 440 milhões de escudos, o saldo fica negativo devido a despesas na ordem dos 470 milhões de escudos. De salientar ainda que 58% dessas receitas provêm das taxas da RTC pagas através da ELECTRA, enquanto apenas 11% fazem parte de indemnizações compensatórias (receitas do estado).

Outros dados importantes que foram revelados nessa mesa redonda pelo PCA da RTC dizem respeito às despesas. 50% dessas despesas, traduzido em mais de 20 mil contos, são com o pessoal. As dívidas com credores estão acima dos 200 mil contos, sendo um desses principais credores a CV Telecom. Segundo o PCA, a RTC não tem capacidade de cumprir com muitas de suas obrigações estatutárias. Esse cumprimento só se vislumbra com o possível contrato de concessão de serviço público entre o Estado e a RTC e a sua modernização tecnológica. E, para que isso se torne uma realidade, projectos já estão em curso e uma nova plataforma será apresentada em 2010.

Assuntos de outra ordem foram trazidos à tona, entre os quais o facto de a TCV dar muita importância a programas internacionais, sobretudo telenovelas brasileiras, em detrimento da produção nacional, o apoio que o estado dá à RTC, órgão estatal, incluindo benefícios publicitários, fazendo concorrência desleal com rádios privadas. Carlos Gonçalves defendeu inclusive que pode-se fazer rádio com muito menos dinheiro do que é gasto pelo estado a favor do estado.




Alguns alunos do Curso de Ciências da Comunicação fizeram-se presentes, ficando a turma do primeiro ano melhor representada. Muitos colocaram também algumas questões e mostraram-se preocupados com o futuro que se avizinha. Todos saíram a ganhar, principalmente a RTC e a Universidade Lusófona que acabaram por assinar tão almejado protocolo. Uma real satisfação para as futuras fornadas de jornalistas e fazedores de rádio e televisão que sairão da ULCV.

Mais protocolos que poderão vir a ser assinados. Uma das empresas que já demonstrou esse interesse é a Photogira.

Emanuel Lopes

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Recortes.cv lançado na Capital


O portal recortes.cv chega oficialmente ao marcado amanha, 11. Trata-se de um projecto da empresa Prime Consuting, que pretende ser uma plataforma de divulgação e acesso online aos jornais e revistas da praça nacional.
O portal é essencialmente direccionado à diáspora crioula, disponibilizando aos estudantes e emigrantes a possibilidade de acessarem a conteúdos impressos no país.
A cerimónia de lançamento acontece no Hotel Trópico, a partir das 18 horas, na presença de vários órgãos da comunicação social, organismos públicos, empresas e instituições estrangeiras representadas no país.


quinta-feira, dezembro 10, 2009

Pergunta ao Reitor da ULCV




O que está a acontecer com a ULCV?


Vários problemas no seio universitário, e a direcção da ULCV realiza um mixaria de festa em plena terça-feira. Parece que o respeito não mora nesta universidade.


Os senhores fazem promessas, que até os vossos filhos não acreditaram, promessas fantoches que como se diz no crioulo realizam-se no "dia de são nunca dpôs d´pit".


Vejam há três anos que se fala num bebedouro, parece que se que o meus futuros filhos aparecessem por ai daqui à uns 20 anos ainda está promessa não estará cumprida.


As salas de informática são puras lixeiras de computadores, com apenas o portal sapo.cv a funcionar, internet bater nesta tecla; casas de banho que são fontes de extrema importância na higiene escolar carecem de tudo um pouco, só falta mesmo trancar as portas e os discentes passarem a fazer as suas necessidades no pátio ou mesmo na rua, ou senão encomodar alguém da redondeza para emprestar o seu WC. O sistema operativo não funciona e os discentes que não munirem dum PEN DRIVE estão tramados, se deixarem os seus trabalhos nos PC´S ; cantina prá que falar, na apresentação do projecto toda a frescura dos senhores em relação a cantina e esta parece "quartim d´rmá grog" e por fim dois aspectos que mais envergonham os senhores: a inundação da biblioteca- duas opções ou existe vários países com nome de Cabo Verde no mundo ou os livros estão a vir de Portugal à pé. Outro aspecto é a sala de reprografia prometida pelo reitor, [...] - a carência de uma máquina de impressão e de fotócopia leva os discentes da UlCV a dirigir-se ao Piaget prestam bem atenção porque repito mais uma vez por falta de máquina de impressão e de fotócopia nós discentes dirigimos ao Piaget.


Não inventam a desculpa de falta de dinheiro porque todos os anos pagamos 150 contos, multas, requisição de declarações taxas de exames, inscrição e eu faço está longa crítica porque não devo um centavo a vossa instituição e só EU, Deus e os meus pais e a pessoa que investiu nas minhas capacidades como ser humano para ter uma formação universitária e que sabem porquê é que ainda não abandonei a ULCV.





Que nosso senhor me acompanhe a mim, meus pais e o meu credor, todos os dias das nossas vidas e nos livrai de todo o mal Amém.





Assinado: Aluno desesperado

Perguntas por responder

  1. Será que alguns docentes tem capacidade para leccionar na ULCV?
  2. Será possivel leccionar sem ter caractér e respeito pelos discentes?
  3. Será que há respeito pelos discentes do 2º curso Ciências da Comunicação?
  4. Onde está o programa da disciplina- Arte, Cultura e Comunicação?
  5. Será que numa Universidade o plágio é uma fonte de conhecimento?
  6. Porquê muitos professores faltam aulas por puro prazer da vida?
  7. Para quando um pedido de desculpas aos discentes do 2º ano Ciências da Comunicação?
  8. Porque razão as aulas não são repostas?
  9. O que faz um discente que em 8 possiveis aulas teve só três e as reposições?
  10. Porquê é que os docentes não são avaliados mensalmente pelos discentes?

Pois na minha opinião alguns teria nota negativa.


Que deus interseda por nós. Amén

Assinado: Aluno desesperado

A história do bêbado

O bêbado que sai às ruas embriagado, tropeçando nas ruas esburacadas que encontra pelo caminho, que vagueia por entre curvas do seu próprio corpo, a espera que lhe prestem atenção ou senão, lhe dêem a mão e o levem à casa.

Bêbado desmiolado, que faz a si próprio de pobre coitado, de palhaço, ou senão, num puro egocêntrico ignorado.

Bêbado que marca encontros com os amigos e lhe fazem o grande favor de lhe estenderem mais um copo, para demarcar melhor o seu nome e não lhe cair a reputação.

Pobre bêbado!
Costas serradas em punho, olhos esbugalhados pelos remorsos, sempre que o paladar o permite, sempre que a boca resseca com os males do mundo, sempre que as conversas que lhe vem dizer lhe cheirem a hostilidades, sempre quando lhe falta palavras na boca e consciência estomacal, sempre que lhe falta inspiração para continuar a viver a sua rotina de balcão.

Bêbado cabo-verdiano, embriagado de orgulho, que na ausência de consciência crítica, fala aquilo que não deve atrás das portas, desconversa quando chega gente, finge estar tudo bem e, ao sair, vomita tudo o que engoliu dentro de si e lhe saem as tripas todas.

Mas bêbado, bêbado mesmo, estamos nós, de tanto tentar seguir a besta, pobre coitado, na sua rotina diária de esperar tudo aquilo que dos outros nunca há de vir.

Bêbado nós!!!!

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Natal na ULCV


A Universidade Lusófona realizou na terça-feira (08) a melhor festa de Natal de que há memória (para os que têm amnésia, claro). Uma festa à altura da própria – que nem é tão alta assim – com tudo o que se poderia esperar de uma festa de Natal: filas enormes e apertos para se chegar junto ao balcão e poder-se gritar “Dám um bokedim, também” e receber um pouco de arroz com marisco (disseram que era, porque eu não consegui). Para finalizar, é só abrir o som de “Al xcuá má Titio” e ver o Djony sbi txi que todos os problemas da Instituição parecem desaparecer. Bom, se isso não resolver os problemas, é só preparar o desfile de Carnaval que vamos lá pintxar andor.

daivarela

Mesa Redonda




A RCV promove hoje, 9 de Dezembro, uma mesa redonda sobre o tema "Os desafios da Rádio Pública na era digital".

Essa mesa redonda está incluída nas comemorações dos 35 anos da tomada da Rádio Barlavento e terá lugar no Centro Cultural do Mindelo às 18 horas.

Os oradores serão os jornalistas Carlos Santos (RCV) e Carlos Gonçalves (Rádio Comercial), o Director da RCV, Dr. Carlos Santos e o Presidente do Concelho de Administração da RTC, Dr. Horácio Semedo.

Um evento a não faltar, principalmente pelos alunos da licenciatura em Ciências da Comunicação.

Censura



A pior censura é aquela feita em casa!

terça-feira, dezembro 08, 2009

Frases Ditas




"Estamos perdidos numa espécie de coisa."

Inês Branco - 3 anos


Fonte: aqui

Carta ao Pai Natal




Mindelo, 8 de Dezembro de 2009

Querido Pai Natal,


Este ano vais receber uma carta com uma certa antecedência – a minha. Não que seja apressado; o facto é que escrevo-te esta carta antecipadamente porque a Universidade Lusófona... sim, a Universidade onde estudo... então, a Universidade Lusófona vai avançar ainda hoje, dia 8 de Dezembro, com uma festa de Natal para os discentes.

Isso está a acontecer hoje, enquanto devíamos ter três horas de aula duma disciplina que já está com um desfalque de (apenas) nove horas. Mas, com certeza, uma “festa de natal” numa Universidade com problemas sérios por resolver é mais importante do que ter aulas que têm altas probabilidades de nunca virem a ser repostas.

Pai Natal, não estou aqui para me queixar, mas sim para te dizer que, embora o ano não tenha sido bom para mim, fiz de tudo para ser um bom menino. E, sendo assim, penso ter algum direito a presentes. E olha que desta vez não vou pedir nada para mim. Vou pedir, sim, para todos os meus colegas que sofrem e também para a gestão da ULCV. Não tem sido fácil, acredito. Mas tenho a certeza que, se o Pai Natal não der uma ajudinha, estaremos entregues à bicharada.

O que realmente quero é que o Pai Natal ofereça à ULCV um bebedouro que nos foi prometido há três anos, uma biblioteca equipada com uma prometida inundação de livros, uma sala de informática condigna, uma cantina para que não nos transformemos em diabéticos com os drops e chupa-chupas da Dna. Alice, água nos WC’s, uma máquina de fotocópias e um laboratório multimédia para os discentes de Ciências da Comunicação. Além disso, queremos professores disponíveis, que não faltem constantemente às aulas e que nos apoiem quando necessário. Enfim, condições mínimas para que realmente sintamos que estudamos numa universidade.

Goataria ainda que, por estares um pouco mais perto do Nosso Deus, que lhe pedisses que ponha um pouco de juízo na cabeça dos meus colegas e que lhes dê, na mesma medida, coragem para reclamarem como deve ser e fazerem uso dos seus direitos, não descurando das suas obrigações. Pede-lhe também, em meu nome pessoal, para dar-me forças e paciência suficiente para não abandonar este curso que tanto gosto e ir à procura de outro numa universidade digna desse nome.

Meu amigo de sempre, Pai Natal, não queria chatear-te assim tanto, principalmente numa época que é dedicada às crianças. E sei bem que já não somos crianças, porém parecemos mais crianças brincando de universitários que ainda não têm consciência do ingrato futuro que nos espera, continuando com a nossa actual postura.

Não tendo mais a pedir-te, querido Pai Natal, despeço-me com gratidão e admiração.

Um grande abraço e que não desistas de fazer o mundo feliz, mesmo que seja por tão pouco tempo durante um ano. Espero, ansiosamente a tua resposta. Não demores, siiiiimmmm?

Um aluno da ULCV que admira muito o teu trabalho

P.S.: Pai Natal, peço que não me desiludes. Estou profundamente desacreditado sobre as acções e projectos da ULCV, mas acreditar que não existes seria um duro golpe para a minha pobre cabecinha.

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Fonte: Jornal Expresso das Ilhas N.º 417 - 25 Novembro de 2009

sexta-feira, dezembro 04, 2009

A Teoria Hipodérmica


A Teoria Hipodérmica é um modelo que tenta dar conta da primeira reação que a difusão dos meios de comunicação de massa despertou nos estudiosos. Ela se constrói, portanto, em relação à novidade que são os fenômenos da comunicação de massa, e às experiências totalitárias da época em que surge - o período entre guerras.

A síntese dessa teoria é que cada indivíduo é diretamente atingido pela mensagem veiculada pelos meios de comunicação de massa, ou seja, existe uma concepção de onipotência dos meios, e de efeitos diretos. Sua preocupação básica é justamente com esses efeitos.

Há que se destacar a presença de uma teoria da sociedade de massa, e de uma teoria psicológica da ação, ligada ao objetivismo behaviorista. A presença de um conceito de sociedade de massa destaca o isolamento físico e normativo do indivíduo na massa e a ausência de relações interpessoais. Daí a atribuição de tanto destaque às capacidades manipuladoras dos mass media.

Já a teoria da ação elaborada a partir da psicologia behaviorista estuda o comportamento humano com métodos de experimentação e observação das ciências naturais e biológicas. O resultado da utilização desse tipo de concepção é que a Teoria Hipodérmica considerava o comportamento em termos de estímulo e resposta, o que permitia estabelecer uma relação direta entre a exposição às mensagens e o comportamento: se uma pessoa é “apanhada” pela propaganda, ela pode ser controlada, manipulada, levada a agir.

Essa concepção da ação comunicativa como uma relação automática de estímulo e resposta reduz a ação humana a uma relação de causalidade linear, e reduz também a dimensão subjetiva da escolha em favor do caráter manipulável do indivíduo.

A evolução da Teoria Hipodérmica

A evolução da Teoria Hipodérmica, no sentido de uma visão mais complexa do processo comunicativo - e de perceber as que os efeitos não se davam de forma direta, identificando limitações -, deu-se segundo duas diretrizes distintas, mas em muitos aspectos interligadas e sobrepostas. É possível percebermos um certo percurso seguido pela pesquisa sobre os mass media: no começo, a Teoria Hipodérmica concentrada nos problemas da manipulação, para passar aos da persuasão chegando, por fim, aos da influência.

O que se passa na ULCV

É de lamentar, sala de estudo fechado, falta de máquina de impressão e de fotocópias, casas de banho sem agúa, sistema operativo com problemas, falta eleger uma associação que não tem estatuto, com isto só falta os alunos não irem a ULCV.
Basta de tudo isso. Hora de unir-mos as nossas forças.