Os bons terão sempre lugar no jornalismo

Antigo director da Televisão de Cabo Verde, Daniel Medina é Professor Doutor da Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV), no curso de Ciências da Comunicação. Jornalista, cronista de rádio e jornal, comentador da televisão, Medina é um comunicador nato. Nha Terra Online foi conhecer o autor de Pela Geografia do Prazer que se prepara para lançar novo livro no mercado e saber a sua opinião sobre o jornalismo caboverdiano, a sua vida de docente, entre outras questões.

Banalização da Profissão de Jornalismo em Cabo Verde

Em vários artigos nossos publicados em Cabo Verde temos vindo a alertar o Governo e aos cidadãos, pela degradação galopante do nosso “jornalismo”. Colocamos aqui a palavra jornalismo entre aspas, porque em nosso entender não existe o jornalismo cabo-verdiano.

Diversidade de Cursos na Comunicação

Uma das causas apontadas para menos vestibulandos interessados em Jornalismo é o número de opções relacionadas à comunicação. Muitos com vocação para cinema e fotografia, por exemplo, acabavam no curso por falta de opção. Existem alguns cursos de graduação e de tecnologia que podem estar por trás do fenômeno.

Como fazer um Resumo

O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente selectiva, as informações básicas de um texto pré-existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância.

Bibliotecas Virtuais

grande referência na área de bibliotecas virtuais, com os sites mais importantes para informação e comunicação sobre ciência e tecnologia

sexta-feira, março 20, 2009

Um convite especial

quarta-feira, março 18, 2009

Espaço Público sobre jornalismo




Foi um debate interessante que tive a oportunidade de ouvir na passada Segunda-feira através da RCV. O programa chama-se “Espaço Público” e é dirigido pelo jornalista Carlos Santos. No programa desta semana debatia-se vários assuntos que dizem respeito à classe jornalística. Os convidados eram José Mário Correia, PCA da Inforpress, Filomena Silva, directora do jornal A Semana e Hulda Moreira, actual presidente da AJOC. De entre vários assuntos, falou-se de código deontológico, código de postura, a existência da carteira de jornalista, a arrogância de certos jornalistas e ainda o facto de existirem jornalistas licenciados que prestam um mau serviço. Falou-se também de direitos adquiridos por jornalistas não formados mas com vários anos de profissão. Houve muita coisa que se falou de uma forma muito bonita mas, sinceramente, para mim não passa disso.

Gostaria imenso que meus colegas da licenciatura em Comunicação Social tivessem seguido o debate. Justamente para estar atento sobre o “jornalismo” que se faz em Cabo Verde e para reflectir sobre o que se deve o que não se deve fazer.

Embora goste e aprecie o trabalho da classe jornalística, tenho cada vez mais certeza que gostaria de trabalhar ligado à classe mas que, definitivamente, não quero ser jornalista, Prefiro ficar com meu blog e quero me formar em multimédia.
Quanto aos meus colegas, futuros jornalistas, dou o seguinte conselho: não desistam mas nãos sejam cábulas e façam um trabalho que, com certeza vocês todos têm a capacidade de fazer. Não se cerquem desse marasmo e ajudem S. Vicente mergulhar na agonia. Sejam profissionais, exigindo qualidade a todos, começando por vós próprios e pela Universidade que nos forma.

Um abraço fraterno

Neu Lopes

segunda-feira, março 02, 2009

Nova ortografia da língua portuguesa ainda desperta polémica




A reforma ortográfica ainda causa polémica entre os países de língua portuguesa. As novas regras entraram em vigor no Brasil no começo do ano, antes que qualquer outro país lusófono. Em Portugal ainda não foi traçado um cronograma para a sua aplicação. Cabo Verde e São Tomé e Príncipe prometem avançar para um período de transição ainda no primeiro semestre deste ano.


A rede BBC revela que em Portugal um manifesto digital “em defesa da língua portuguesa, contra o acordo ortográfico" já reuniu quase 100 mil assinaturas e foi tema de uma audiência com o presidente Cavaco Silva. Os portugueses aguardam para saber quando a reforma deverá ser aplicada no mercado editorial e não há previsão do momento em que ela será aplicada nas salas de aula.

No Brasil, o Ministério da Cultura demonstra preocupação. O governo espera que São Tomé e Príncipe e Cabo Verde publiquem, junto com Portugal, as novas normas em Boletim Oficial para formarem a comissão que vai estruturar o vocabulário ortográfico comum. Os demais membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Moçambique, Guiné-Bissau, Angola e Timor-Leste) ainda não ratificaram o texto.

Para muitos pesquisadores, o governo brasileiro agiu de forma precipitada. De acordo com o linguista João Malaca Casteleiro, que coordenou o acordo por parte de Portugal, o ideal seria que todos os países tivessem implementado as mudanças ao mesmo tempo, uma vez que a proposta é unificar a língua.

O deputado do parlamento europeu que dirige o movimento contra o acordo ortográfico, Vasco Graça Moura, acredita que o Brasil foi o primeiro a pôr em prática o acordo porque para eles a reforma é mais fácil. "O acordo para o Brasil não implica grandes alterações e também não terá grandes problemas", destaca.

O presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Rui Beja, também pondera sobre as alterações."Temos que aguardar para ver o que será feito. Na África, os grandes países de língua portuguesa (Angola e Moçambique) não ratificaram o acordo e eles seguem a norma do português europeu".



Rafael Barbosa

Fonte: BBC Brasil

'Nino' Vieira assassinado




O presidente da Guiné-Bissau, ‘Nino’ Vieira, foi assassinado na madrugada desta segunda-feira, num atentado contra a sua casa, confirmou a Presidência da República. A capital guineense foi esta noite palco de explosões e tiros, um ataque não reivindicado que matou o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, e que pode estar ligado à morte do presidente guineense. A violência continuava na madrugada desta segunda-feira.


Segundo o relato e um jornalista da RTP em Bissau, a mulher do presidente, Isabel Vieira, que se encontrava em casa com o marido, escapou ilesa ao ataque, enquanto que o assessor de imprensa de 'Nino' Veira foi transportado para o hospital com um ferimento de bala no ombro.

A casa de ‘Nino’ Viera está parcialmente destruída e tem sido alvo de pilhagens, segundo a RTP1, que acrescenta que as pessoas começam a juntar-se nas ruas para chorar a morte do presidente.

O canal televisivo informa ainda que os militares mandaram cancelar as emissões da televisão nacional e de várias estações de rádio.

Explosões e tiros continuam a fazer-se sentir na manhã desta segunda-feira em vários locais da capital guineense.

O Governo português já reagiu à morte do presidente guineense, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar veemente o ataque contra a vida do presidente guineense. 'Portugal lamenta profundamente a morte do presidente 'Nino' Viera'', escreve em comunicado a tutela, que acrescenta que vai pedir uma reunião de urgência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que deverá ocorrer nas próximas semanas.

domingo, março 01, 2009

Começou o Março Mês do Teatro




Começou hoje, 1 de Março, o certame teatral que se pautua pela valorização da produção teatral nacional – Março Mês do Teatro. O MMT 2009 conta com o patrocínio da Câmara Municipal de São Vicente, em comemoração dos 130 anos da Cidade do Mindelo, e com a parceria do Centro Cultural do Mindelo, do Centro Cultural Português – Instituto Camões e da Alliance Française de Mindelo. A Associação Artística e Cultural Mindelact encarrega-se da organização, em parceria com as companhias e grupos participantes.

Março Mês do Teatro começa com o espectáculo “O Gato Malhado e A Andorinha Sinhá – Uma estória de amor” do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português – I.C., e trará quatro estreias absolutas, sendo elas “10 Segundos” da Sarron.com – Companhia de Teatro, “Baratas no Palco” do Atelier Teatrakácia, “Tartaruga Donde k Tati ta” do Teatro Infantil do Mindelo e “No Inferno” do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português – I.C.

Toda a programação disponível aqui