Foi um debate interessante que tive a oportunidade de ouvir na passada Segunda-feira através da RCV. O programa chama-se “Espaço Público” e é dirigido pelo jornalista Carlos Santos. No programa desta semana debatia-se vários assuntos que dizem respeito à classe jornalística. Os convidados eram José Mário Correia, PCA da Inforpress, Filomena Silva, directora do jornal A Semana e Hulda Moreira, actual presidente da AJOC. De entre vários assuntos, falou-se de código deontológico, código de postura, a existência da carteira de jornalista, a arrogância de certos jornalistas e ainda o facto de existirem jornalistas licenciados que prestam um mau serviço. Falou-se também de direitos adquiridos por jornalistas não formados mas com vários anos de profissão. Houve muita coisa que se falou de uma forma muito bonita mas, sinceramente, para mim não passa disso.
Gostaria imenso que meus colegas da licenciatura em Comunicação Social tivessem seguido o debate. Justamente para estar atento sobre o “jornalismo” que se faz em Cabo Verde e para reflectir sobre o que se deve o que não se deve fazer.
Embora goste e aprecie o trabalho da classe jornalística, tenho cada vez mais certeza que gostaria de trabalhar ligado à classe mas que, definitivamente, não quero ser jornalista, Prefiro ficar com meu blog e quero me formar em multimédia.
Quanto aos meus colegas, futuros jornalistas, dou o seguinte conselho: não desistam mas nãos sejam cábulas e façam um trabalho que, com certeza vocês todos têm a capacidade de fazer. Não se cerquem desse marasmo e ajudem S. Vicente mergulhar na agonia. Sejam profissionais, exigindo qualidade a todos, começando por vós próprios e pela Universidade que nos forma.
Um abraço fraterno
Neu Lopes
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