O presidente da Guiné-Bissau, ‘Nino’ Vieira, foi assassinado na madrugada desta segunda-feira, num atentado contra a sua casa, confirmou a Presidência da República. A capital guineense foi esta noite palco de explosões e tiros, um ataque não reivindicado que matou o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, e que pode estar ligado à morte do presidente guineense. A violência continuava na madrugada desta segunda-feira.
Segundo o relato e um jornalista da RTP em Bissau, a mulher do presidente, Isabel Vieira, que se encontrava em casa com o marido, escapou ilesa ao ataque, enquanto que o assessor de imprensa de 'Nino' Veira foi transportado para o hospital com um ferimento de bala no ombro.
A casa de ‘Nino’ Viera está parcialmente destruída e tem sido alvo de pilhagens, segundo a RTP1, que acrescenta que as pessoas começam a juntar-se nas ruas para chorar a morte do presidente.
O canal televisivo informa ainda que os militares mandaram cancelar as emissões da televisão nacional e de várias estações de rádio.
Explosões e tiros continuam a fazer-se sentir na manhã desta segunda-feira em vários locais da capital guineense.
O Governo português já reagiu à morte do presidente guineense, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar veemente o ataque contra a vida do presidente guineense. 'Portugal lamenta profundamente a morte do presidente 'Nino' Viera'', escreve em comunicado a tutela, que acrescenta que vai pedir uma reunião de urgência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que deverá ocorrer nas próximas semanas.
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