Desesprezo
Minha alma indolente,
Renasceu dos infinitos céus
Com represálias sobreviveu
Bem vivida como a terra que eu piso
Como os sovacos com que me pareço
Alma minha perdida
Que mais parece um caixão cheio de flores
Que engana qualquer que se ouse aproximar
Veneno de morte aos que dela se embebedaram
Pobretões ignorantes
Que nem se identificam como gente
Por deles só saberem cortejar na mágoa dos que falharam por eles
Na mágoa de eu ser gente.
Aonde vais, meu eu
Que não te deixo sair por aquela porta
Por medo de não mais virares para mim
Com a luz que te cega e te nega o direito de seres eu
Por de mim nada esperares senão inimizades
E por eu não te deixar sair por aquela alma.
Sibelle Ferreira
O Batucar da dor na máscara da diversão
-
Para lá da romantização que se faz dos Mandinga… a cada domingo desfila o
contraste pelas ruas à frente da minha casa. É a dualidade que se revela:
entre a...
Há 4 meses
0 comentários:
Enviar um comentário