Os bons terão sempre lugar no jornalismo
Antigo director da Televisão de Cabo Verde, Daniel Medina é Professor Doutor da Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV), no curso de Ciências da Comunicação. Jornalista, cronista de rádio e jornal, comentador da televisão, Medina é um comunicador nato. Nha Terra Online foi conhecer o autor de Pela Geografia do Prazer que se prepara para lançar novo livro no mercado e saber a sua opinião sobre o jornalismo caboverdiano, a sua vida de docente, entre outras questões.
Banalização da Profissão de Jornalismo em Cabo Verde
Em vários artigos nossos publicados em Cabo Verde temos vindo a alertar o Governo e aos cidadãos, pela degradação galopante do nosso “jornalismo”. Colocamos aqui a palavra jornalismo entre aspas, porque em nosso entender não existe o jornalismo cabo-verdiano.
Diversidade de Cursos na Comunicação
Uma das causas apontadas para menos vestibulandos interessados em Jornalismo é o número de opções relacionadas à comunicação. Muitos com vocação para cinema e fotografia, por exemplo, acabavam no curso por falta de opção. Existem alguns cursos de graduação e de tecnologia que podem estar por trás do fenômeno.
Como fazer um Resumo
O resumo é uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente selectiva, as informações básicas de um texto pré-existente. É a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância.
Bibliotecas Virtuais
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sexta-feira, outubro 29, 2010
PROGRAMAÇÃO MULTIMEDIA - Programa
OPERAÇÃO DE CÂMERA E VIDEO I: Programa
Ciências da Comunicação (Especialização em Audiovisual e Multimédia) - 3.º ano
Docente: Carla Presa
Falando de Renascimento
Sobre Donatello
Quem foi
Donato di Niccoló di Betto Bardi, mais conhecido apenas por Donatello, foi um importante escultor italiano do período do Renascimento Cultural. Nasceu em 1386, na cidade de Florença, e morreu em 1466 na mesma cidade.
Biografia e obras principais
Filho de um tecelão de lã chamado Nicolo di Betto Bardi, Donatello foi educado na casa da família Martelli. Seus primeiros conhecimentos artísticos vieram do treinamento que recebeu numa oficina de ourives. Trabalhou também, ainda na juventude, um curto período de tempo na oficina do artista Lorenzo Ghiberti.
Esteve em Roma no começo do século XV e estudou a arquitectura de vários edifícios romanos, além do Panteão.
Em 1405, Donatello retornou para Floreça e deu início a uma série de trabalhos. Fez duas pequenas estátuas de profetas para a Catedral de Florença. Em 1408, trabalhou na elaboração do Duomo de Florença, participando com a escultura "Davi", feita em mármore.
No ano de 141, terminou um de suas grandes obras, a estátua de "São João Evangelista". Exposta no portal central do Duomo, esta obra destacou-se por sua composição clássica e humana, sendo que foi realizada com estudos anatômicos.
Em 1417, terminou a escultura de "São Jorge" que havia sido encomendada pela guilda dos artesãos que fabricavam armaduras.
Em 1423, realizou uma outra importante obra, a escultura de "São Ludovico em Tolosa".
Entre os anos de 1415 e 1426 fez cinco esculturas para o Duomo: "O Profeta imberbe", "O Profeta barbudo", "O Sacrifício de Isaac", "Profeta Abacuc" e "O Profeta Jeremias".
Entre os anos de1425 e 1427 trabalhou junto com artista plástico Michelozzo na produção do Battistero, monumento fúnebre do Papa João XXII. Neste trabalho, Donatello esculpiu em bronze o corpo do papa morto.
No começo da década de 1430, fez importantes trabalhos na cidade de Roma. Esculpiu, para a Basílica de São Pedro, o "Tabernáculo do Sacramento" (obra que terminou em 1433).
Entre os anos de 1437 e 1443, trabalho na porta da Igreja de São Lourenço. Esculpiu “Apóstolos”, “Cosme e Damião”, “Mártires” e “Doutores da Igreja”.
Entre os anos de 1443 e 1450, elaborou mais uma grande obra. Foi para a cidade de Pádua esculpir uma estátua equestre, em mármore, de Erasmo de Narni, conhecido como Gattamelata. Donatello usou como inspiração desta obra a estátua equestre de Marco Aurélio em Roma.
HISTÓRIA E TEORIA DA FOTOGRAFIA
Objectivos (competências do aluno): |
Identificar e analisar o papel da fotografia ao longo da sua história.
Conteúdos Programáticos: |
1.Algumas notas para uma arqueologia do olhar moderno
1.1. O movimento de geometrização do olhar.
A perspectiva artificial do Quatrocentto ; Outros mecanismos de reprodução da verdade do visível (câmaras lúcidas; câmaras obscuras, Janelas quadriculadas, etc ) ; as imperfeições da mão, demasiado humana, e os augúrios do mecânico e de uma visão “corrigida” e protésia ; Perscrutar o visível e os seus limites : as lentes, os telescópios, os microscópios e outros aparelhos da pulsão escópica ; Os discursos legitimadores da verdade do visível : o discurso científico (Descartes, Huygens, Kepler, Bacon , Leibniz).
1.2. A invenção da Fotografia.
Os princípios mecânicos e químicos da fotografia e os primeiros inventores e fotógrafos: Daguerre, Henri-Fox Talbot, Nadar, Disderi; Uma imagem que se faz a si mesma : as magias da reprodução mecânica e o surgimento do novo e dos seus espantos. Uma visão detalhada.
2. Os usos da Fotografia.
2.1. A Fotografia e a vida Moderna no final do século XIX.
Dos primeiros retratos dos burguedes à democratização da “apresentação de si” , A contestação do valor artístico da fotografia : separação entre indústria e arte (Baudelaire, Delacroix) ; O principio do fim da teoria mimética da arte: o caminho para o abstraccionismo ; Fotografia e Impressionismo; A Obra de Arte na era da sua reprodutibilidade técnica : reflexão em tomo do famoso texto de Walter Benjamin (bem como de outros textos seus, tais como “Pequena história da fotografia” e o inacabado Das Passagenwerk).
2.2. Os usos disciplinares da fotografia.
A fotografia criminal segundo os métodos de Bertillon; A fotografia médica de Charcot; O dispositivo fotográfico e a sujeição dos corpos : reflexão em torno de algumas relações do fotógrafo e do político. Michel Foucault e o panóptico como dispositivo disciplinar (Vigiar e Punir).
2.3. O nascimento do fotojornalismo.
Alguns precursores : Sander, Brichh Salomon, Roger Fenton; O lugar da fotografia no jornal: os repórteres fotográficos de alguns grandes jornais, o aparecimento das agências de imagem : o caso da Magnum ; A fotofrafia de guerra.
2.4. Cultura de Massas e Fotografia.
A visão como consumo através da visão; Pulsão escópica e dinheiro; O Punctum fotográfico: a Câmara Clara (Roland Barthes) e a Câmara Obscura – inconsciente fotográfico (Vaccari).
3. Apontamentos sobre o estatuto semiótico da fotografia.
3.1. Índice, Ícone e Símbolo a partir de Charles S.Peirce.
3.2. A evidência do quotidiano e a fotografia como prova: um modelo detetivesco da fotografia (segundo E.R. Oliveira).
Metodologia: |
As actividades em sala de aula serão desenvolvidas da seguinte forma:
Aulas expositivas, com exemplos práticos .
Avaliação: |
Seminários, Avaliações periódicas e apresentação de trabalhos, peso 50.
Provas em sala de aula peso 50.
Datas de entrega e critérios de avaliação especificados no material das ACTIVIDADES DE AVALIAÇÃO.
Bibliografia |
· Baudrillard, Jean, A Sociedade de Consumo, Ed.70, 1980.
· Baxandall, L’Oleil du Quattrocentto, Paris, Ed. Gallillée, 1985.
· Bazin, André, O que é o Cinema? Ed. Horizonte.
· Benjamin, Walter, Filosofia, História, Linguagem e Política, Lisboa, Relógia d’ Água.
· Bordieu. Pierre, Un Art Moyen, Minuit.
· Charcot, J.M., e Richter, P., Les Démoniaques dans l’art, Mçula, Paris, 1984.
· Damish , L´origine de la perspective, Paris, Champs/ Flammarion, 1987.
· Debray, Régis, Vie et Mort de l ‘ image, Une histoire du regard en occident, Paris, Gsllimard, 1992.
· Deleuze,Gilles, Cinéma 1 : L´ imagem – Mouvement, Minuit , Paris, 1983.
· Deleuze, Gilles , Cinéma 2 : L’ image – Temps , Minut, Paris, 1985.
· Descartes, Réné, Oeuvres Philosophiques – Tome 1 , Garnier Fréres , Paris, 1963.
· Didi – Huberman , Georges, L´invention de la Hystérie : Charcot et l’ iconographie Photographique de la Salpêtrière , Macula , Paris , 1982.
· Dubois , Phillipe, O Acto Fotográfico , Vega Editora.
· Foucault , Michel, L´ ordre do Discours, NRF – Gallimard, Paris, 1974.
· Foucault Michel, Naissance de la Clínique , NRF – Gallimard, Paris, 1975.
· Foucault , Michel, Surveiller et Punir, NRF – Gallimard, Paris, 1975.
· Frade, Pedro M.,Figuras do Espanto, A Fotografia antes da sua cultura , Lisboa, Ed Asa,1992.
· Freund, Gisélle, Fotografa e Sociedade , Lisboa, Veja Editora.
· Gernsheim, Helmut e Alison, History of Photography, London, 1969.
· Newhall, Beaumont, The Daguerreotype in AMERICA, N.Y. 1961.
· Panofsky, Erwin, A Perspectiva como forma simbólica, LIisboa, Ed.70.
· Platão, A Républica, Ed. Calouste Gulbenkian.
· Sotag, Susan, Ensaios sobre Fotografia, D.Quixote, 1986.
· Vaccari, Fraco , La photographie et l’ inconscirnt technologique, Créatis, 1981.
· Virilio, Paul, La Machine de Vision , Paris, Gallillée, 1988.