domingo, janeiro 24, 2010

Entrevista com o Presidente da COFAC (Outubro 2005)

Criado em 1989, o projecto educativo Universidade Lusófona é hoje a maior Universidade privada portuguesa. Com cerca de 13.000 alunos em Portugal (dos quais 400 de origem caboverdeana), mais de 20.000 no total dos estabelecimentos que possui, e 1.000 professores, exerce a sua actividade de ensino e formação, para além de Portugal, também no Brasil, Moçambique, Angola e Guiné. A última autorização, ocorrida em Setembro de 2005, é precisamente para a Cidade do Mindelo-Cabo Verde, num processo conduzido pela Câmara de Comércio Indústria e Turismo Portugal Cabo Verde e com a colaboração exemplar das autoridades caboverdeanas, Ministério da Educação e Valorização dos Recursos Humanos e Câmara Municipal de São Vicente.

Sendo por demais conhecida a importância que Cabo Verde atribui ao desenvolvimento e valorização dos seus Recursos Humanos não poderíamos deixar em claro a oportunidade de conhecer a Universidade Lusófona. Para isso conversámos com o Presidente do Conselho de Administração da COFAC, entidade gestora do Grupo Universidade Lusófona, Professor Doutor Manuel Damásio.

Hoje em dia a Lusófona é reconhecida como a maior Universidade privada em Portugal
Não há propriamente um reconhecimento. É uma constatação. Pelo número de alunos e de professores, pela quantidade e Qualidade das instalações somos, à luz destes critérios, a maior Universidade não-estatal portuguesa. Maior do que a Universidade Católica, mais importantes que uma boa parte das universidades do Estado. Temos uma posição razoável no conjunto de universidades em Portugal. Temos cerca de 10.000 alunos só aqui na Lusófona. No Grupo Lusófona, agora com a Lusófona do Porto, de há um ano para cá, mais o Ensino Politécnico, subiremos para 13.000 alunos, em Portugal. No conjunto dos países em que estamos presentes temos mais de 20.000 alunos.

Quantos alunos serão caboverdeanos?
Aqui na Lusófona 400 alunos caboverdeanos. Fora da Lusófona serão mais alguns. Já se formaram aqui na Lusófona largas dezenas, talvez centenas, de caboverdeanos. E alguns deles vão agora ser docentes na Universidade Lusófona de Cabo Verde; outros desempenham cargos de grande relevância em Cabo Verde.

A Universidade Lusófona está inserida numa “família europeia de ensino”. Possui um relacionamento com outros estabelecimentos e organismos através da Europa. Que benefícios poderá Cabo Verde obter desta ponte que agora se estabelece?
Os cursos da Lusófona são reconhecidos e aceites na União Europeia à luz da legislação comunitária. A
Universidade Lusófona de Cabo Verde pertence ao Grupo Lusófona. E como tal os cursos e o ensino em Cabo Verde serão reconhecidos em todo o Grupo. Tal como os professores e alunos que poderão transitar para outros estabelecimentos do Grupo Lusófona com equivalências garantidas. Os caboverdeanos que obtenham os seus graus académicos na ULCV têm praticamente resolvido o problema de reconhecimento na União Europeia. Bem como o acesso a programas comunitários de apoio. É uma facilidade muito grande. Inclusivamente em termos de relações internacionais, e na ULCV criar-se-á também um gabinete de Relações Internacionais, iremos tentar que ULCV se filie e faça parte desta rede internacional. Tanto na Europa como na América e em África. Ler toda a entrevista...


Fonte: www.portugalcaboverde.com

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