A formação dos jornalistas tornou-se uma questão crucial para a credibilidade da classe e para a qualidade da democracia. É verdade que sempre assim foi. Porém, alguns episódios recentes (o célebre Dantas e a polémica sobre o off the record) colocaram absolutamente a descoberto o que já todos desconfiavam: nas sociedades complexas, onde as opções dos cidadãos são cada vez mais condicionadas pelos media, é extremamente redutor confinar a formação dos profissionais de jornalismo aos meros saberes técnicos. Há opções subjacentes a esses saberes e os jornalistas devem estar conscientes disso. Num colóquio onde a componente da multimedia impera, com o que tudo isso implica em termos de fascínio pelo fetichismo tecnológico, talvez seja ainda mais importante lembrá-lo. Nesse sentido, consideram-se como essenciais alguns pontos a propósito dos quais se pretende fazer reflectir o público presente.
João Carlos Correia, Universidade da Beira Interior
http://www.bocc.ubi.pt/pag/correia-joao-formacao-universitaria-jornalistas.pdf
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