quarta-feira, janeiro 13, 2010

Novo ano, novas [mesmas] promessas. Novo ano, velhos [mesmos] problemas.


Sentado lá ao fundo ouvindo o novo administrador da ULCV – o homem fala muito, e muito baixo – tive um sentimento de dejá vu, pois que eu já não era bem um virgem em matérias como bebedouro, biblioteca, sala de multimédia, fotocópia, etc., etc. e tal. Sobre esses temas eu poderia ser considerado um pécora mas virgem não.

O dom da oratória mora pelos lados da Reitoria e agora também da Administração, há que reconhecer. Se antes todos infrontavam quando o Reitor pedia aquele copo d’água para molhar os gorgomilos e continuar a falar mais umas duas horas, agora não tem jeito mesmo, como dizem os brasileiros. É que o Administrador não parece necessitar do copo d’água para manter o ritmo e falar… e falar até que o Rei faça anos. Pena que não havia um microfone que lhe amplificasse a voz.

Se é verdade que o Administrador é novo na ULCV e por isso beneficia de um certo estado de graça, também é certo que a gestão de uma Instituição não é feita aos solavancos, o que significa que neste momento ele deveria estar a cortar fitas, fazendo inaugurações de projectos que tiveram inicio há três, dois ou um ano atrás. A COMMUNICARE está ávida para estar presente e fotografar a inauguração de qualquer coisa na Lusófona. Qualquer coisa mesmo.

Espera-se que na próxima reunião no Auditório da ULCV seja para apresentar resultados, não mais promessas acerca das mesmas reclamações. É que já estou farto de reclamar das mesmas coisas, torna-se monótono, repetitivo. Queremos protestar acerca de coisas diferentes. Queria reclamar que não havia espaço para assistir a uma palestra de um Catedrático, que somente cinco alunos conseguiram ir à um intercâmbio internacional. Coisas diferente, tás a ver.

Mas também devo reconhecer que não só a Reitoria e Administração merecem críticas. Numa Universidade onde existe o curso de Ciências da Comunicação, que já vai no terceiro ano, nunca foi produzido um jornal de parede ou um folhetim, um pasquim que seja, quanto mais uma revista ou um jornal. E, em três anos não foi possível formalizar a Associação de Estudantes, pelo que acho que era melhor arrumar a casa para receber (reclamar) tudo o que de bom dizem que vem nos próximos dias.

daivarela

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