A história do bêbado
O bêbado que sai às ruas embriagado, tropeçando nas ruas esburacadas que encontra pelo caminho, que vagueia por entre curvas do seu próprio corpo, a espera que lhe prestem atenção ou senão, lhe dêem a mão e o levem à casa.
Bêbado desmiolado, que faz a si próprio de pobre coitado, de palhaço, ou senão, num puro egocêntrico ignorado.
Bêbado que marca encontros com os amigos e lhe fazem o grande favor de lhe estenderem mais um copo, para demarcar melhor o seu nome e não lhe cair a reputação.
Pobre bêbado!
Costas serradas em punho, olhos esbugalhados pelos remorsos, sempre que o paladar o permite, sempre que a boca resseca com os males do mundo, sempre que as conversas que lhe vem dizer lhe cheirem a hostilidades, sempre quando lhe falta palavras na boca e consciência estomacal, sempre que lhe falta inspiração para continuar a viver a sua rotina de balcão.
Bêbado cabo-verdiano, embriagado de orgulho, que na ausência de consciência crítica, fala aquilo que não deve atrás das portas, desconversa quando chega gente, finge estar tudo bem e, ao sair, vomita tudo o que engoliu dentro de si e lhe saem as tripas todas.
Mas bêbado, bêbado mesmo, estamos nós, de tanto tentar seguir a besta, pobre coitado, na sua rotina diária de esperar tudo aquilo que dos outros nunca há de vir.
Bêbado nós!!!!
O bêbado que sai às ruas embriagado, tropeçando nas ruas esburacadas que encontra pelo caminho, que vagueia por entre curvas do seu próprio corpo, a espera que lhe prestem atenção ou senão, lhe dêem a mão e o levem à casa.
Bêbado desmiolado, que faz a si próprio de pobre coitado, de palhaço, ou senão, num puro egocêntrico ignorado.
Bêbado que marca encontros com os amigos e lhe fazem o grande favor de lhe estenderem mais um copo, para demarcar melhor o seu nome e não lhe cair a reputação.
Pobre bêbado!
Costas serradas em punho, olhos esbugalhados pelos remorsos, sempre que o paladar o permite, sempre que a boca resseca com os males do mundo, sempre que as conversas que lhe vem dizer lhe cheirem a hostilidades, sempre quando lhe falta palavras na boca e consciência estomacal, sempre que lhe falta inspiração para continuar a viver a sua rotina de balcão.
Bêbado cabo-verdiano, embriagado de orgulho, que na ausência de consciência crítica, fala aquilo que não deve atrás das portas, desconversa quando chega gente, finge estar tudo bem e, ao sair, vomita tudo o que engoliu dentro de si e lhe saem as tripas todas.
Mas bêbado, bêbado mesmo, estamos nós, de tanto tentar seguir a besta, pobre coitado, na sua rotina diária de esperar tudo aquilo que dos outros nunca há de vir.
Bêbado nós!!!!
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